as vezes não é por dinheiro e sim por ódio a uma gente próspera!
"Sou americano", diz placa numa mercearia em Oakland, Califórnia, no dia seguinte ao ataque a Pearl Harbor.
A loja foi fechada e a família Matsuda, proprietária, foi evacuada e aprisionada sob a política de internação forçada de nipo-americanos durante a Segunda Guerra.
Em 19 de fevereiro de 1942, dois meses após o ataque japonês à base naval americana de Pearl Harbor, no Havaí, o presidente americano Franklin Roosevelt emitiu a Ordem Executiva 9066.
O documento autorizava a "evacuação" de nipo-americanos de comunidades ao longo da costa Oeste dos Estados Unidos, argumentando que a medida visava proteger o país contra espionagem
Na realidade, as leis foram motivadas por racismo, histeria de guerra e medo. Nenhum nipo-americano foi condenado por traição ou por qualquer ato sério de espionagem durante a Segunda Guerra Mundial.
Entre 1942 e 1946, cerca de 120 mil nipo-americanos foram retirados à força de suas casas e transferidos para campos administrados pelo governo. Milhares eram crianças e idosos. Vários prisioneiros foram mortos a tiros por guardas.
Mais da metade eram cidadãos americanos: qualquer pessoa com mais de 1/16 de ascendência japonesa era elegível para internação compulsória, o que significava que qualquer pessoa com um tataravô japonês poderia ser detida em casa e enviada para viver a quilômetros de distância.
No Canadá, México e vários países sul-americanos como o Brasil também tiveram programas semelhantes, existindo inclusive um Campo de concentração na Amazônia que aprisionou centenas de famílias de japonesas e seus descendentes.
Apenas em 1988, quase 50 anos depois, o presidente americano Ronald Reagan emitiu um pedido de desculpas e uma compensação de US$ 20 mil (cerca de US$ 40 mil ou R$ 200 mil em valores atuais) foi paga a mais de 80 mil nipo-americanos que foram internados compulsoriamente ou, em alguns casos, a seus herdeiros.
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